quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Temi tanto o ponto final. Hoje me encorajo a perguntar o porquê. Ja parei para pensar na verdadeira funcao dele? O ponto final nem sempre encerra uma historia inteira, mas encerra frases e paragrafos para que outros possam vir. Encerra ciclos, traz coisas novas. Depois de cada ponto final existente acharemos uma coisa nova. E é isso que é tao lindo na vida, como uma coisa so entra completamente quando outra se vai. Se vai porque tinha que ir, vem porque tinha que vir. Deveriamos temer, alias, as repetidas virgulas que aparecem em nosso texto. Virgulas que enrolam, virgulas que iludem, virgulas que nao concluem nada. A virgula é aquela sua historia que nunca se vai, que teima em aparecer quando voce menos espera. De um ponto final, se orgulhe disso. Pule para o proximo paragrafo, há tanta coisa por vir...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Amor, essa coisa chamada amor. A gente sofre tanto por alguem, e acabamos por ser curados por outro que nos fara sofrer tambem. Digo por acreditar - talvez até por sentir - que essa coisa termina quando nao se consegue encontrar a cura. Quando se procura muito, e nunca se acha um jeito de escapar. Quando a unica cura dessa coisa é exatamente o causador dela. Quando o tempo ja nao é mais o suficiente, quando o tempo ao inves de curar, corta. Quando a paixao bate a nossa porta e ainda assim, sentimos falta dela. E essa coisa é tao engracada exatamente por isso. Porque é a unica coisa nesse planeta que foge de tudo o que se acredita. Foge do tempo, dos fatos, da distancia. A unica coisa que nao depende de nada que acontece ao redor. Me disseram uma vez que amor era quase magica. Eu acredito, porem, que é a magica que quase chega perto do amor.