terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Volte. Seja chato. Me diga que só vai conseguir dormir depois de falar comigo. Me ligue falando que quer escutar minha voz. Fale mais uma vez que vai se matar sem mim. Seja insuportável. Seja meloso. Seja viciado em mim. Seja tudo o que eu não deixei voce ser. Diga o que voce dizia e tudo o que faltou dizer. Me ame como eu nunca permiti. Implore até eu aceitar. Fique bebado e tente me beijar. Diga que voce não vai me beijar quando eu estiver bebada. Diga eu te amo. Tente me fazer ciumes só pra eu dar um suspiro que no fundo diga: eu tambem. Diga que sempre vai estar aqui. Escreva uma música para mim. Comente que sempre quando voce pensa em mim toca aquela outra música. Fique com raiva. Diga que nunca mais vai me ligar e ligue. Ligue dois dias depois falando que prometeu pra si mesmo, mas não aguentou. Só não esqueça ou finja ter esquecido totalmente do que voce fez para me mostrar o quanto nós eramos. Saiba que hoje eu sei. Não me olhe com esses olhos de quem já não sabe mais, um dia vou acreditar e olhar com os mesmos. Só não volte quando eu for de vez. Não cometa o mesmo erro que eu. Volte. Volte. Volte. Volte o tempo, volte seu sorriso, volte suas palavras, volte seu olhar, volte seu abraço, volte seu jeito de me fazer sorrir sem pensar. Volte, por favor. Não por mim, mas por nós. Por tudo o que eu sei que podemos ser.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Temi tanto o ponto final. Hoje me encorajo a perguntar o porquê. Ja parei para pensar na verdadeira funcao dele? O ponto final nem sempre encerra uma historia inteira, mas encerra frases e paragrafos para que outros possam vir. Encerra ciclos, traz coisas novas. Depois de cada ponto final existente acharemos uma coisa nova. E é isso que é tao lindo na vida, como uma coisa so entra completamente quando outra se vai. Se vai porque tinha que ir, vem porque tinha que vir. Deveriamos temer, alias, as repetidas virgulas que aparecem em nosso texto. Virgulas que enrolam, virgulas que iludem, virgulas que nao concluem nada. A virgula é aquela sua historia que nunca se vai, que teima em aparecer quando voce menos espera. De um ponto final, se orgulhe disso. Pule para o proximo paragrafo, há tanta coisa por vir...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Amor, essa coisa chamada amor. A gente sofre tanto por alguem, e acabamos por ser curados por outro que nos fara sofrer tambem. Digo por acreditar - talvez até por sentir - que essa coisa termina quando nao se consegue encontrar a cura. Quando se procura muito, e nunca se acha um jeito de escapar. Quando a unica cura dessa coisa é exatamente o causador dela. Quando o tempo ja nao é mais o suficiente, quando o tempo ao inves de curar, corta. Quando a paixao bate a nossa porta e ainda assim, sentimos falta dela. E essa coisa é tao engracada exatamente por isso. Porque é a unica coisa nesse planeta que foge de tudo o que se acredita. Foge do tempo, dos fatos, da distancia. A unica coisa que nao depende de nada que acontece ao redor. Me disseram uma vez que amor era quase magica. Eu acredito, porem, que é a magica que quase chega perto do amor.